sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Walk to the man

Kept between needle and stone, loving a lie not realising that's all but a lie. Turn to your back so that your friend denies it and then walk to the man staring at his eyes. Forget about the truth and keep smiling as a beast you are, change your dress according to the day your living and then walk to the man saying to his face that you love him.
Keep shining keep smiling stay in the dark, the man appreciates.

To all a new year's ending with more of the same.

Dead and reborn as the same

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Inspiração

Ilação, inconcebível ideia que nos transforma mesmo quando não aceitamos,
Retaliação, rejeitar por completo ideia que nos compele e que nos desilude,
Confusão Massiva, perguntas e respostas entrelaçadas que ao tentar organizá-las algum dano irá ficar,
Prisão, só ver o sol aos quadradinhos e acreditar que és livre,
Humilhação, veres o sol e rir para com os olhos entre quadrados escuros nas paredes,
Cegueira Branca, nem dentro das linhas perceber o que falta lá para preencher.

domingo, 13 de novembro de 2011

Vais ser de ninguém

Não sei o que se passava na minha cabeça. Um misto de ninguém é quem queria ser e I Put a Spell on You.
Ser um seria se fosse, entre encruzilhadas que nunca terminam, emboscando-me a cada curva apertada. Sem sentido, mas julgo ainda sabe-lo. Mas deixa o jogo que fazes, cuidado que minto menos no que não te vou tirar, nada do que seja teu. Eu agarro-te de joelhos porque vais ser.......

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Miguel Sousa

Nunca antes me sentira burro, nunca antes me tinham feito sentir como uma criança inapta e desacreditada. Mas é assim a vivência com Miguel Sousa, um racional demasiado lógico, um ser, como se auto-intitula, dotado apenas da razão. Vive na "crença", coloco entre aspas pois ele é contra qualquer crente, de ser um próximo Einstein, Descartes ou qualquer outra grande mente.
De um ideal de mente sã e corpo são ele é musculado, mas não exageradamente pois ele renúncia qualquer droga, moreno e com aparência completamente limpa.


Racionalismo Incondicionado

Nkosi Sikelel' iAfrika

Usamos as mesmas linguagens, as mesmas mensagens.
Tu que sofres demasiado sem sentido, tu que morres sem significado, tu que matas sem vontade.
Eu que deixo-te à fome sem querer, eu que te faço escravo sem propósito, eu que te faço chorar, sangrar e suar sem te encarar.
Irmão perdoa-me pelos pecados que nunca quis fazer, perdoa-me pelo sangue nas minhas mãos que nunca quis ter.
Perdoa-me por ter sido feito aqui, aqui onde África já desertou.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

???

Sabem, após conhecer outros amadores como eu que vão aparecendo, fico entusiasmado de tanta coisa para nos agarrar ou para nos fazer avançar. Criamos tantos estilos, tantos ideais..... Mas há algo que se espeta e tortura-me com o andar do tempo, de todas as coisa que definimos para outros, o que eles são, não sei o que me define, não sei sobre e mais importante como é que irá acontecer esta magia de criar mundos dentro de mundos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Diogo Heleno

Diogo Heleno, a sua vida nunca teve algo de marcante, que o definisse ou algo que o fizesse destoar dos restantes. Fazia biscaites e outros negócios. Pornografia era um dos seus preferidos, lá não passava despercebido e de todos os trabalhos que fazia considerava-se mais um actor que o resto. Lia mais que todos, escrevia tudo o que sabia e ouvia o que não sabia, fumava, bebia e experimentava. Conheci-o como outro qualquer, um amigo de um amigo. Fisicamente passava despercebido, era normal, negro ou assim se afirmava pois a pele dele era castanha, pois de tudo o que era incerto nele só uma coisa ele reclamava como seu, a negritude.

Artista Pornográfico Inovado  

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Carlos Lamego

Encontrei-o sobre uma lua cheia, cantando poemas de amor, inventando ou relembrando de vez em quando os seus desaforos. Desaforos de uma alma solitária, como a sua vida, com finais ainda por preencher.
Após ser Iluminado pelos máximos, do que eu agora julgo ser um Peugeot, notei a sua estatura média, corpo frágil e cor mais parecia de um fantasma. E assim, para mim, ele passou a existir.

Romantismo Inacabado

domingo, 2 de outubro de 2011

Desculpas

Não tenho escrito aqui há muito, continuo a fazê-lo cá fora mas aqui, não tenho tido paciência,  tenho enveredado por três novos projectos com três ainda por se fazerem escritores. Mas não me esqueço o que me traz aqui, desculpas, desculpas esfarrapadas como qualquer outra que se apresente. Não as vou enunciar mais, para além das que já disse anteriormente. Abraços de jovem ainda por se fazer blogger.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Desavenças de um jovem

Ainda gostas de mim. Porque é que dizes isso? Porque ainda me aturas. E ela sorri, verdade mas por te aturar significa que ainda gosto de ti? Talvez, não sei mas parece-me que sim que ainda, pois acima de tudo tu ainda sorris para mim. Que querias que fizesse, chorasse? que te abandonasse? ou até que te desprezasse? Farias o que querias me fazer, nem eu te iria impedir, no entanto ainda me falas e me olhas da mesma maneira terna, será que me abandonarias? que me desprezarias? Não, isso não te faria, mas... já não existimos, nem chegámos a sermos nós. Eu sei, fomos algo que nunca realizámos, talvez sonhámos, mais eu do que tu provavelmente, nós os rapazes temos tendências para sonharmos demasiado à frente no entanto... podíamos ter sido mais do que aquilo que nos permitimos. Talvez, cabisbaixa dizia, mas já passámos agora somos outros, outros que se despegaram. Saiu da visão quem ele sonhou por bastante tempo e assim se desmoronou durante um tempo o seu mundo eterno.

sábado, 2 de julho de 2011

Fado

De raízes africanas, de crescimento popular, de aceitação régia, de saudade absoluta, de imortalidade efémera. Este é o nosso fado, este é o que nos tornou, este é o que nós tornámos. Praticamente tudo o que é, absolutamente tudo o que é. O fado somos nós, o fado é português

segunda-feira, 13 de junho de 2011

In this World

Tentativa desesperada de conseguir algo, uma chamada de atenção, de fugir a uma vida clandestina, a uma vida inferior. Somos pequenos demais para o conseguir, somos grandes demais para nos apercebemos. Demasiadamente humanos, simplesmente animais. E ao contrario de uma vida transformada em regras matemáticas, tão formais, sermos como uma língua que flui sobre qualquer linguagem, uma mão que corre sobre qualquer corpo, um olhar que imagina qualquer objecto.

Wait for me

Instituição repetidamente monótona, diabólica, apática. Dias normais, demasiados normais. Um outrora amor de perdição, uma agora indiferença vencedora. Um dia normal, um cão a ladrar, um cão a atacar. Fugir do dia a dia, sem qualquer ideia do que nos espera. Um dia absolutamente normal, até que nos atacam, nos atrasam e nos assaltam. Um peça de roupa estragada, um trapo. Um dia geometricamente normal, até que se livram de nós, corridos, despedidos. Um desempregado profissional. Um dia demasiadamente normal. Nem queremos contar a quem nos espera em casa, só até que nos abandonam. Um dia do qual não queremos esperar no entanto sempre nos encontra.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Movida desaparecida

Sonhei com o transcendental, era líquido, animal, tribal. Vi as ondas sonoras, vi as ondas a perpetuarem-se. Transformei-me em vida monocelular bipolar. Era aquilo que não era, movia para onde não há. Ambiente opaco, translucidamente transformava a luz em algo que me tocava involuntariamente. E quando acordei era eu outra vez, que renovadamente me tornei a mim mesmo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Moondance

Durante uma tarde desperta um crepúsculo iluminado por uma certeza. Uma sensação de que tento ganhar, que é agora e é hoje. Que posso pela primeira vez te tocar, sem que sinta essa repulsa de contacto. És tua e apenas tua mas é hoje que me sinto capaz de dançar, numa noite escura, à luz do teu reflexo.

Poema em linha recta

Ser bestialmente vil, enojada mente vil, coração tortuosamente vil. No meio de tanto Deus, Herói de Epopeia e Ser Perfeito, um transmutante de coração arrancado e erróneo. Um ser tão cruelmente visto, uma vida tão desalmadamente ignóbil e mentirosa. Ser isoladamente humano.

Gill Scott-Heron

Revolução de letras que nunca passaram na televisão mas que apadrinharam o "hip-hop". Não poderás ficar em casa, de conectar, de ligar ou desistir. Foste à porta esta manhã e com um cumprimento estenderam-te o diabo, era tempo de ir. Vamos te enterrar no local onde o autocarro passa.
Um drogado passa pelo o crepúsculo e sonha que a casa é ali, já fugiu e não repararam. Esta casa é onde o ódio está, sem sonhos e sem ligações a ti. Porquê? É onde a tua alma é virada o avesso, partindo o teu coração.
Em casa outra vez, Diabo deixa-o ficar mais um tempo.

domingo, 22 de maio de 2011

Irmão

Somos irmãos, eu e tu, nascemos da mesma terra e do mesmo ventre. Somos veli. Retornados a um ponto de coincidência, de deslocamento temporal. Tornamo-nos diferentes, servimos diferente, resignamos diferentemente. Somos como a sombra e o sol, aquele meio que se torna indistinguível. Podemos ser azuis ou laranjas, mas um todo somos um cristal. Somos bror. E assim se torna na altura de nos libertámos, algemas criadas por mim e por ti, meu anaia. E se assim for, seremos, meu anh em, invenciveis meu broer, inabaláveis meu brat, uma força sem precedentes, um cosmos total. Mas para tal teremos que nos considerar como saudara, tal como fomos, somos e seremos. 


Amo-te meu irmão
Rwyf wrth fy modd i chi brawd
tave myliu brolis
Mwen renmen ou, frè
Te iubesc fratele
I love you ndugu
Ma armastan sind vend
Te amo hermano
I love you my brother

domingo, 10 de abril de 2011

Simple

Simplesmente aborrecido de alegria, fora de uma jaula, sem medo, invencível, com vista panorâmica para a luta de uma vida. A essência de um ritmo que tens ou não, corrupção de uma alma demasiado negra, iluminada por companheiros de uma centena de segundos. Mas estou estou feliz por estar a chegar um futuro que é meu, meu, meu, meu.... Tornando simples o que antes já o era, sou eu.

quarta-feira, 9 de março de 2011

The end

Desistir de tudo para ficar aqui, quedo, sem qualquer músculo que me incomode a mexer. E se por acaso fugir deste momento com o pensamento mais além, que me tomem por um alvo e disparem até me esquecer.

It's a restart

Embora sem seguimento de história, havemos de nos tornar um zero global, com tudo para saber, com um curioso olhar para um formigueiro, sem nos tornar em um eterno aborrecimento como se para um copo nos vertêssemos novamente.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Whose line is it anyway

Depois de eternas interrupções, sem que posicionássemos de acordo com o que regia a conversa, este tempo tornou-se insuportável

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Black

This is only a research
  • The medieval Christian sect known as the Cathars viewed black as a colour of perfection.
  • The Rastafari movement sees black as beautiful.
  • In Japanese culture, kuro (black) is a symbol of nobility, age, and experience, as opposed to shiro (white), which symbolizes serfdom, youth, and naiveté.
  • To say one's accounts are "in the black" is used to mean that one is or "no longer in the red", or free of debt .
How can you continue to say:
  • A black-hearted person is mean and unloving.
  • A blacklist is a list of undesirable persons or entities (to be placed on the list is to be "blacklisted").
  • Black comedy is a form of comedy dealing with morbid and serious topics.
  • A black mark against a person relates to something bad they have done.
  • A black mood is a bad one (Winston Churchill's clinical depression, which he called "my black dog").
  • black market is used to denote the trade of illegal goods, or alternatively the illegal trade of otherwise legal items at considerably higher prices, e.g. to evade rationing.
  • Black propaganda is the use of known falsehoods, partial truths, or masquerades in propaganda to confuse an opponent.
  • Blackmail is the act of threatening to reveal information about a person unless the threatened party fulfills certain demands. This information is usually of an embarrassing or socially damaging nature. Ordinarily, such a threat is illegal.
  • If the black eight-ball, in billiards, is sunk before all others are out of play, the player loses.
  • The black sheep of the family is the ne'er-do-well.
  • To blackball someone is to block their entry into a club or some such institution.

Artista

O artista morre mais que o mortal, ele desvanece enquanto nada nele se faz notar ou se apunhala quando tudo nele foi iluminado. Ele é esquecido até ser morto, lembrado por algo que sempre brotara dele como algo animal, mas que depois se afigura artificial ao seu corpo, uma prótese em renúncia.
E mesmo quando desapareces nem os teus amigos te recordam pela tua obra, pela tua arte absolutamente significativamente inútil. Querem-te apenas a ti e não aquilo que tão ambicionaste deixar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Freedom writers

Ser livre de qualquer algemas. Ser preto, branco, amarelo, azul. Um cristal reluzente que ilumina com as cores do arco-íris. Ser judeu, cristão, muçulmano, budista, ateu. Uma pedra que engloba todos os escritos. Ser comunista, capitalista, anarquista. Um livro que todas as ideias agrupa.
Ser preso apenas ao teu sonho, iluminado apenas por uma lanterna. The freedom light.

Happy Valentines Day

So that you can live happily ever after, with your bedroom full of flowers when at the other side there is someone, that cannot afford none of the essential, making beautiful bouquets for you.
Keep it consuming, faster and faster

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

So you think you can tell

Dreaming in puddles full of clouds, in ghosts of tomorrow scaring the hell God.
E dizendo capaz de assassinar o diabo com uma luva e uma agulha, com tamanha força capaz de sustentar uma montanha e desmoronar-se ao ver uma pulga.
E sonhando com flores entre lava, com água no sol.
E transformando a mensagem do profetizador imagino que consigas diferenciar o céu azul da dor.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Espanta-me a capacidade com que me iludes, serei eu tão burro que me foges, serei eu tão estúpido que não te encontro. Situas-te mais a sul do que posso ver mas mesmo assim sou assombrado pela a imagem do que tu me deste a sonhar. Uma flor que se encontra num jardim cheio de cravos, uma dor de cada vez que vejo esses teus picos, um jardim de tão vermelho que é que a tua cor me deslumbra.
E a vida que me foge pelos meus cortes, que de tal modo me aleijam, causados por ti, que me fazem agarrar mais à imagem do teu ser.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Abstênção de não fazer comentários

Os resultados falam por si, apenas metade da população vota. E dessa metade vota em Cavaco, fazendo as contas apenas 25% soa portugueses votam no agora presidente reeleito. Não é triste saber que numa democracia recente as pessoas se sentem intimidadas pelo frio, pelo conforto, fazendo uma luta silenciosa apenas. Querendo desaparecer de todos os processos sociais e políticos em que a vergonha de lutar pelo o que é nosso e de mais ninguém, as nossas opiniões ou ideais. Fico angustiado por saber que continuamos pelo o caminho do silêncio, aquele que nos libertamos há já quase 40 anos. Mas ainda pior por saber que são aqueles que nos lixam que ficam mais fortes, como se de uma grande vitória se tratasse ganhar onde metade da população não vota. Fico triste por saber que entre os camaradas que andaram na rua lutando pela minha nossa candidatura sejam espezinhados por esta abstenção de tão desastrosa que arruína a ideia de estabilidade que os políticos dizem sentir. Não se trata de acreditar num partido ou noutro, numa pessoa ou noutra, trata-se de acreditar em nós e não em outrem, em ter a capacidade de discernir como nos transportar para um país verdadeiramente verdadeiro.

Em resposta à reeleição de Aníbal Cavaco Silva fica aqui algo já escrito antes destas candidaturas falsamente"vencedoras".

Do que um homem é capaz
As coisas que ele faz
Para chegar aonde quer
É capaz de dar a vida
Para levar de vencida
Uma razão de viver

A vida é como uma estrada
Que vai sendo traçada
Sem nunca arrepiar caminho
E quem pensa estar parado
Vai no sentido errado
A caminhar sòzinho

Vejo a gente cuja a vida
Vai sendo consumida
Por miragens de poder
Agarrados alguns ossos
No meio dos destroços
Do que nunca vão fazer

Vão poluindo o percurso
Com as sobras do discurso
Que lhes serviu pr'abrir caminho
À custa das nossas utopias
Usurpam regalias
Para consumir sòzinho

Com políticas concretas
Ímpões essas metas
Que nos entram casa dentro
Como a Trilateral
Com a treta liberal
E as virtudes do centro

No lugar da consciência
A lei da concorrência
Pisando tudo pelo caminho
Para castrar a juventude
Mascaram de virtude
O querer vencer sòzinho

Ficam cínicos, brutais
Descendo cada vez mais
Para subir cada vez menos
Quanto mais o mal se expande
Mais acham que ser grande
É lixar os mais pequenos

Quem escolhe ser assim
Quando chegar ao fim
Vai ver que errou o seu caminho
Quando a vida é hipotecada
No fim não sobra nada
E acaba-a sòzinho

Mesmo sendo poderosos
Tão fracos e gulosos
Que precisam do poder
Mesmo havendo tanta gente
Para quem é indiferente
Passar a vida a morrer

Há principios e valores
Há sonhos e há amores
Que sempre irão abrir caminho
E quem viver abraçado
À vida que há ao lado
Não vai morrer sòzinho
E que morrer abraçado
À vida que há ao lado
Não vai viver sòzinho

José Mário Branco - Música do album Resistir é Vencer

Dia da reflexão

Estamos todos reflectindo sobre um mau agoiro que paira sobre as nossas cabeças. Decide-se amanhã, ou talvez não, o novo inquilino do palácio de Belém. Entre campanhas de variados formatos mas algumas com a mesma mensagem, repousamos agora sem sentido de orientação esperamos agora por uma bússola que nos guie ou então ficam em casa sem nenhum motivo para se levantarem. Que se ergam quem mais força agora precisam para sair deste frio de direito.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aos meus nossos

Sinto-me extremamente melancólico mas mesmo assim vos agradeço.
A ti, QO, que me mostras o que é trabalhar.
Ao artista, EL, que me dá a mostrar o que é a beleza e a consciência.
A quem eu confesso,OS, por me libertares e por me ouvires.
A quem me conhece melhor, QQ, por que me respeitas embora não me ouças.
Ao que me mói mais a cabeça, LZ, LB, LZ, ZA, por serem quem mais me abrem os olhos.
A ti inocência, LB, porque no meio disto tudo te mostraste diferente.
E no final a ti amigos de vida, no meio de tantos não dá para enunciar mas não menos importantes, obrigado por me mostrarem o que é ser eu.

(Q+1)

Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!

«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

Talvez

E se eu dissesse adeus e partisse pela estrada que nunca mais retorna. E se eu dissesse adeus e me tornasse num espírito do ar. E se eu dissesse adeus e voltasse apenas para me assombrar. E se eu nada até dissesse mas tu me fosses buscar. E se nada disto fosse real e estivéssemos prestes a entornar.
Talvez....

domingo, 16 de janeiro de 2011

Road to Belém 2011

Última etapa de uma por si já longa corrida ao palácio de Belém, entre candidatos da verdade e outros de verdadeira palavra discussões acesas tem surgido acerca de que será o melhor mentiroso.
Falo-vos como se não apoiasse nenhum, o que seria mentira, como já deve ter sido reparado pelos pouquíssimos leitores deste blog com pouca tiragem sempre me associei a ideias sociais ou um pouco mais além. Portanto que eu seja claro por uma vez na vida, voto PCP, voto Francisco Lopes. Mas não voto sem consciência, não sem um pesaroso olhar por entre uns que saltam de partido como que se tentassem voar, outros que se dizem livres mas com algemas a fixarem-os, alguns que não percebem como é que aqui chegamos porque não se responsabilizam do mal que fizeram. Apenas dois se desmarcam, um que apenas quer gritar às portas do palácio sem sequer ousar entrar e outro que lutando contra a maré dos últimos 36 anos que se aqui se impôs apenas se ouvirá num curto espaço de tempo dentro daquele estandarte da República Portuguesa.
Penso que a partir de esta data surgirá uma opinião sobre estes cem metros finais, uma opinião não muito objectiva mas formada pela liberdade que me foi garantida pelos meus pais, avós, centenas de trabalhadores explorados e de estudantes massacrados.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

To who may it concern

I think we are the most stupid species on the planet. Save the earth from ourselves. Let another specie live at peace because we don't deserve this lucky event that is our life.
Published with Blogger-droid v1.6.5