segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aos meus nossos

Sinto-me extremamente melancólico mas mesmo assim vos agradeço.
A ti, QO, que me mostras o que é trabalhar.
Ao artista, EL, que me dá a mostrar o que é a beleza e a consciência.
A quem eu confesso,OS, por me libertares e por me ouvires.
A quem me conhece melhor, QQ, por que me respeitas embora não me ouças.
Ao que me mói mais a cabeça, LZ, LB, LZ, ZA, por serem quem mais me abrem os olhos.
A ti inocência, LB, porque no meio disto tudo te mostraste diferente.
E no final a ti amigos de vida, no meio de tantos não dá para enunciar mas não menos importantes, obrigado por me mostrarem o que é ser eu.

(Q+1)

Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!

«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

Sem comentários:

Enviar um comentário