segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Homem Bomba

É natural toda a gente tem um limite.
Sou policia que tenta disfarçar mas não passa de um ladrão com licença para disparar.
Sou estudante que apenas se quer formar mas o ensino superior que há um preço a pagar, prostituir-me para poder completar o valor da propina antes do prazo do pagamento expirar.
Sou o cidadão que pensa em protestar mas a força da intervenção rapta pode ripostar, balas de ignorância podem me custar a vida que eu rezo todos dias para melhorar.

São estas as palavras de Edson da Luz, mais conhecido como Azagaia o rapper moçambicano que este ano lança o seu novo albúm. São estas as verdade que toda a gente quer falar e ele bem demonstra.

Cubaliwa já à venda em Moçambique 9/11/2013, assim que puderam ouvir tenham a atenção a este liricista

sábado, 9 de novembro de 2013

Ensino Superior: Para onde Vais

     Sou estudante entre as condições possiveis que me deixam ser, gostaria de dar mais aqui mas menos me deixam para mim. Toda esta classe denominada anteriormento como o futuro se transforma num presente passado, ser estudante superior já não é o que queriamos ser. E não, não falo das festas, não menciono as praxes nem alimento as estudantinas/tunas. Ser estudante superior era albergar todo o conhecimento futuro de uma população que quer evoluir, que quer ser "superior", ser estudante superior era ser os novos governantes e editores de novas leis, para erguer e mover um novo país.
     Entre as noticias mais escandalosas como o corte de mais 80,8 milhões a acrescentar aos 700 milhoes já cortados desde 2010, aos cerca de 15 mil alunos que lhes foi amputado às bolsas de estudo cortando assim o acesso às formações que sempre quiseram o estudante é pressionado a ser algo que nunca lhe foi imposto.
     As menos 6 mil candidaturas que ocorreram este ano é um relato de que o estudante superior é uma especie em extinção neste país, atacado não só nas propinas dos cursos mas também no seio da sua familia que se exige o pagamento de uma divida não suportada nem criada por nós.
     Mas também ser estudante superior era ter uma esperança de ser algo melhor, de ver um futuro brilhante à sua frente enquanto estudava, agora ser estudante superior é ser um futuro trabalhador precário ou um futuro desempregado, 1 em cada 4 português desempregado é licenciado segundo fontes da segurança social e estes são os dados oficias sem contar com os vários que não declaram ser desempregados ou ser licenciados.
     A exigência pedida actualmente a um licenciado ou até a um mestrado é nada mais do sair do país onde no passado queriamos exercer entre a nossa familia a nossa profissão agora escolhemos entre a nossa família e a nossa sobrevivência, sendo nos imposta a pergunta será que vale mesmo a pena estudar.
  Mas no entanto eu estudo......

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Raiva (Já algo antigo)



Qual é o objectivo de quem está sentado a ver, a assinar e a decidir o que fazer com este pequeno país? Qual é o pensamento de quem só vê dinheiro a entrar  na sua conta enquanto está o pequenino a sofrer? Nós devemos uns “pequenos” 5 milhões aos credores, para serem pagos em Junho, e para pagarmos vamos então pedir emprestado 78 mil milhões, para que seja paga. E entretanto damos 12 mil milhões à banca, para depois se for necessário dar mais a estes grandes causadores da crise portuguesa e mundial, outros tantos para pagar outras dividas, cerca de 39 mil milhões. Destes 78 nada vem para o pequenino, para criar emprego ou para aumentar a nossa independência, aliás este dinheiro é para aumentar a nossa dependência na UE. Portanto nada disto serve para nos reconfortar, para nos melhorar, só para acalmar as dívidas e os dividendos e os credores e os comércios internacionais e os altos cargos europeus e os...... só a uma conclusão podemos chegar deste empréstimo, que nos dão este dinheiro para receberem mais. Estamos ingenuamente a entregar a hipoteca desta casa que se chama Portugal a quem só a quer para fazer lucro, este é o mundo capitalista que nos assombra. Este é o assassínio de massas e das proles portuguesas que nada mais fizeram que acreditar nos “grandes políticos” Entre quem vendeu muito mas tentou proteger alguns poucos pequenos e quem se vendeu para fazer carreira e agora se encontra lado a lado dos grandes empresários que nada mais fazem do que chular os portugueses. Está na hora de nos libertármos das correntes que nos prendem.