quarta-feira, 27 de julho de 2011

Desavenças de um jovem

Ainda gostas de mim. Porque é que dizes isso? Porque ainda me aturas. E ela sorri, verdade mas por te aturar significa que ainda gosto de ti? Talvez, não sei mas parece-me que sim que ainda, pois acima de tudo tu ainda sorris para mim. Que querias que fizesse, chorasse? que te abandonasse? ou até que te desprezasse? Farias o que querias me fazer, nem eu te iria impedir, no entanto ainda me falas e me olhas da mesma maneira terna, será que me abandonarias? que me desprezarias? Não, isso não te faria, mas... já não existimos, nem chegámos a sermos nós. Eu sei, fomos algo que nunca realizámos, talvez sonhámos, mais eu do que tu provavelmente, nós os rapazes temos tendências para sonharmos demasiado à frente no entanto... podíamos ter sido mais do que aquilo que nos permitimos. Talvez, cabisbaixa dizia, mas já passámos agora somos outros, outros que se despegaram. Saiu da visão quem ele sonhou por bastante tempo e assim se desmoronou durante um tempo o seu mundo eterno.

sábado, 2 de julho de 2011

Fado

De raízes africanas, de crescimento popular, de aceitação régia, de saudade absoluta, de imortalidade efémera. Este é o nosso fado, este é o que nos tornou, este é o que nós tornámos. Praticamente tudo o que é, absolutamente tudo o que é. O fado somos nós, o fado é português