Os inocentes esperam deitados que a morte os venha assistir. Os olhares
que se esquecem atiram todo a imundice para cima de nós. E temos que
aguentar tudo embora seja tão ou mais quebradiço que eu. Valores que
nunca ninguém quis saber e que poucos apelidaram de originalidade.
Deixas-me nu e tenho que me contentar com frio que deixaste quando
partiste.
No entanto rendo-me a ti como fiel seguidor ou animal domesticado com
medo de fazer porcaria. Sou mais um que se desiludiu pois esperava que a
noite caísse.
Por Diogo Heleno
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