Usamos as mesmas linguagens, as mesmas mensagens.
Tu que sofres demasiado sem sentido, tu que morres sem significado, tu que matas sem vontade.
Eu que deixo-te à fome sem querer, eu que te faço escravo sem propósito, eu que te faço chorar, sangrar e suar sem te encarar.
Irmão perdoa-me pelos pecados que nunca quis fazer, perdoa-me pelo sangue nas minhas mãos que nunca quis ter.
Perdoa-me por ter sido feito aqui, aqui onde África já desertou.
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