Última etapa de uma por si já longa corrida ao palácio de Belém, entre candidatos da verdade e outros de verdadeira palavra discussões acesas tem surgido acerca de que será o melhor mentiroso.
Falo-vos como se não apoiasse nenhum, o que seria mentira, como já deve ter sido reparado pelos pouquíssimos leitores deste blog com pouca tiragem sempre me associei a ideias sociais ou um pouco mais além. Portanto que eu seja claro por uma vez na vida, voto PCP, voto Francisco Lopes. Mas não voto sem consciência, não sem um pesaroso olhar por entre uns que saltam de partido como que se tentassem voar, outros que se dizem livres mas com algemas a fixarem-os, alguns que não percebem como é que aqui chegamos porque não se responsabilizam do mal que fizeram. Apenas dois se desmarcam, um que apenas quer gritar às portas do palácio sem sequer ousar entrar e outro que lutando contra a maré dos últimos 36 anos que se aqui se impôs apenas se ouvirá num curto espaço de tempo dentro daquele estandarte da República Portuguesa.
Penso que a partir de esta data surgirá uma opinião sobre estes cem metros finais, uma opinião não muito objectiva mas formada pela liberdade que me foi garantida pelos meus pais, avós, centenas de trabalhadores explorados e de estudantes massacrados.
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